Aluno fica ferido após fugir de “arrastão” em porta de escola na semana passada

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Ferimento no garoto provocado pela queda. Exclusivo/Portal

Na última segunda-feira, dia (2), um adolescente de 12 anos ficou ferido, após correr de um “arrastão”, formado por outros adolescentes, de fora do ambiente escolar, na saída da Escola Polivalente. Segundo garoto ferido, a intenção era bater em estudantes que aguardavam coletivo pra ir embora.

De acordo com a mãe do adolescente, de 40 anos, ela viu os machucados no filho ao chegar do trabalho. Ele afirmou que ele caiu ao correr, para sair do tumulto e não entrar na mira dos agressores, que não tinham alvo definido.

No BO, também obtido pela nossa equipe, consta que o adolescente não soube precisar quantos eram os agressores e que caiu ao atravessar para o outro lado da rua para não ser apanhado.

Na terça, dia 10, a mãe levou o garoto na escola, para esclarecer a situação. Ela recebeu auxílio da direção, que informou ter conhecimento da confusão na saída do turno da tarde, mas como foi do lado externo, não conseguia identificar os responsáveis. Foi então que a mãe decidiu confeccionar um Boletim de Ocorrência (BO), para identificação e responsabilização dos envolvidos. O adolescente passou também por exame de corpo de delito.

Ao chegar na delegacia ela afirmou ter se deparado com situação semelhante, o que chamou ainda mais atenção. “Isso não pode ficar assim, não podemos esperar nossos filhos chegarem em casa machucados, ou com fraturas piores”, explanou a mãe, que afirmou também que esse é o desejo de outras mães que ela teve contato.

O que dizem os órgãos de segurança

A Polícia Militar afirmou que “mantém a Patrulha Escolar rotineiramente e conta também com ações internas para prevenção e orientação aos alunos”.

O comandante da Guarda Civil Municipal, André Luis Sousa, recebeu nossa equipe e informou que grande parte problema da corporação é a falta de agentes, que pode ser resolvida com um concurso público já em construção pela prefeitura, mas que “há um planejamento estratégico de revezamento na porta das escolas. Segundo o GCM, são hoje 35 estabelecimentos educacionais entre públicas e privadas.

O ideal é que conheçamos a realidade de que cada região, nos proporcionando um trabalho cada vez mais acertado. É um desafio constante previnir ações que possam trazer transtornos, mas temos trabalhado para responder cada vez melhor a população.

André Luis, comandante da GCM

No caso específico do garoto ferido, o comandante da GCM afirmou que a corporação foi até o colégio no mesmo dia, mas a confusão já havia dispersado e não foi possível identificar os autores do “arrastão” e que no dia seguinte, agentes estiveram novamente no entorno, com trabalho preventivo e também ostensivo, com abordagens pontuais de suspeitos.

Nos dias seguintes, uma viatura da corporação ficou de prontidão na porta da escola.

Sousa afirmou ainda que no Polivalente não é somente a questão de confusões (brigas), mas envolve também trânsito, que é intenso na área, além do transporte escolar e salientou que o apoio e acompanhamento dos pais é essencial, indo por exemplo às reuniões escolares.

André frisou a Guarda tem recebido grandes investimentos em viaturas, equipamentos e tecnologia, como o Centro Integrado de Ações Preventivas (CIAP), com monitoramento em tempo real do entorno de prédios públicos.

“O baixo efetivo nos impõe dificuldades para atender todas as demandas, mas estamos em tratativas para realização de concurso público”, afirmou Andre Luis, que não deu datas específicas para edital e realização das provas, mas que hall prefeitura tem se debruçado no projeto para que seja o mais rápido possível.

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