Arma que baleou adolescente de 15 anos nesta segunda foi encontrada no bairro Rosário
Um caso cercado de mistério, que envolve um garoto de 15 anos, baleado na cabeça, dentro de casa, na MG-030, no bairro Montevidiu, região Nordeste, teve uma parte com desfecho positivo por parte da Polícia Militar (PM), ainda na noite desta segunda-feira (29).
A arma que atingiu o jovem foi encontrada no bairro Rosário, após diligencias no bairro Nossa Senhora de Fátima, e informações que ela estava sendo escondida por um menor de idade.
Entenda o caso:
Segundo informações apuradas pela equipe do Portal, através de acesso ao Boletim de Ocorrência (BO), militares se descolaram para a casa e se depararam com uma jovem, identificada como Vitória, de 21 anos. A entrada na casa foi franqueada por outros moradores. Ela assumiu que guardou a arma em uma casa, no Rosário e apontou um menor, (apresentado na denúncia), de 17 anos (W. M.S), que é seu irmão, como quem entregou a arma para que fosse escondida.
Os militares então se descolaram para a rua Antonio Jardim, na região central, e encontraram dentro de uma bolsa, em cima de um guarda-roupa, além da Pistola .40, meio quilo de maconha, uma porção de crack, balança de precisão e quatro aparelhos telefônicos. Segundo Vitória, os donos da casa não sabiam do esconderijo.
Mais pessoas envolvidas
Ao encontrar a bolsa, a jovem passou para os PMs, que o menor que entregou a arma, estaria no bairro Alvorada. Uma ação foi desencadeada e W. M.S foi localizado, mas tentou fugir do local, sendo capturado e interpelado pelas condições em que foi franqueada a ela acesso à arma.
O menor então apontou apenas que ficou incumbido de esconder a arma, sem apontar quem teria dado a ordem, e que passou para a irmã, contando contando com sua ajuda, também para guardar as drogas e os outros objetos para venda dos produtos ilícitos.
Informações dão conta que o adolescente baleado foi atendido pelo Hospital Nossa Senhora de Lourdes (HNSL), em estado grave e não resistiu.
Solicitamos da Polícia Civil (PC) um posicionamento oficial sobre o caso, mas a corporação se limitou em dizer que apura o caso, e : “assim que acionada, direcionou a perícia oficial ao local dos fatos”, e que “o adolescente, de 15 anos, foi encaminhada ao atendimento médico”, não confirmando a morte ou estado de saúde do mesmo.