Barragem B3/B4 deixa o nível máximo de emergência após intervenções da Vale

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Barragem B3 e B4. Reprodução Vale

A mineradora Vale anunciou na semana passada, que a barragem B3/B4, localizada ás margens da BR-040 em Nova Lima (MG), na Mina Mar Azul, abaixou o nível de emergência de 3 (máximo) para 2.

Mesmo com a melhora no índice de estabilidade, por determinação legal da Agência Nacional de Mineração (ANM), a Zona de Autossalvamento (ZAS) da estrutura deve permanecer evacuada, não havendo retorno das famílias neste momento.O avanço der proteção é devido ao processo de descaracterização, com a remoção de mais de 50% dos rejeitos do reservatório, que tem sido realizado integralmente por equipamentos operadores, que seguro, controlam tudo há cerca de 15 quilômetros da barragem. Previsão é que a descaracterização termine em 2025, dois anos antes do previsto inicialmente.

A redução de nível de emergência da B3/B4 foi devidamente comunicada aos órgãos competentes, conforme as diretrizes estabelecidas no Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) da estrutura e na legislação vigente, incluindo a Agência Nacional de Mineração (ANM), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) e a auditoria técnica que acompanha os trabalhos na estrutura.

“A B3/B4 está incluída no Programa de Descaracterização de barragens a montante da empresa. A eliminação das estruturas deste tipo do Brasil é uma das principais ações da Vale para evitar que rompimentos como o de Brumadinho voltem a acontecer e faz parte de um processo de mudança na gestão de barragens da companhia desde 2019. As obras são complexas e trazem riscos e, por isso, as soluções são customizadas para cada estrutura e estão sendo realizadas de forma cautelosa, tendo como prioridade, sempre, a segurança das pessoas, a redução dos riscos e os cuidados com o meio ambiente”, afirma a mineradora.

De 30 estruturas que usam o método de construção com alteamentos a montante, cinco já foram completamente eliminadas. As principais barragens da Vale são monitoradas 24 horas por dia e 7 dias por semana pelos Centros de Monitoramento Geotécnico (CMGs) da empresa, além de receberem inspeções regulares de equipes internas e externas, que agem prontamente quando são necessárias ações preventivas ou corretivas. O prazo da Vale para que não haja mais barragens em nível máximo de emergência é 2025.

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