Brigas em bar durante jogo termina com homem preso; defesa aponta abuso policial

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Um vídeo, gravado por uma pessoa, mostra uma confusão com a PM, na Avenida José Bernardo de Barros, nesta terça-feira (22), próximo ao Espaço Cultural, após comerciante soltar “rojão” para comemorar gol do Atlético, pela Copa Libertadores. Ele teria sido repelido por populares e reagido a prisão após supostamente tentar agredir um militar.

Segundo apurado pelo Portal, a Polícia Militar (PM) foi acionada após duas brigas com o dono do bar, identificado como Osvaldo. Ele afirmou ter usado um “rojão” para comemorar gols do Galo, o que gerou revolta de pessoas que estavam ao redor e começado ao menos duas confusões. Em uma delas uma pessoa apontou estar armada.

A PM a princípio estava procurando a possível arma, em uma área de mata, quando os ânimos se afloraram novamente. Militares apontam que ao tentar ser contido, Osvaldo teria tentado dar um soco em uma sargento envolvido na ocorrência. Outros militares o contiveram com chutes e socos, o que a defesa do comerciante aponta como abuso da autoridade e cobra apuração.

Testemunhas apontam que não houve agressão por parte do dono do bar contra um militar. O vídeo, que mostra o homem sendo contido teria sido gravado após a suposta agressão. Uma testemunha ouvida pelo Portal, aponta que ele teria batido em uma outra pessoa.

Ainda de acordo com apuração do Portal, o comerciante já tem diversas passagens policiais por desacato, resistência e até maus tratos de animais. Em comentários nas redes sociais, vizinhos apontam comportamentos excessivos de Osvaldo, principalmente em dias de jogos.

Advogado fala “confusão boba” que poderia terminar em morte

A defesa do dono do bar é feita pelo advogado Reginaldo Silva. Ao Portal, ele afirmou que “as agressões começaram de repente”, “por uma discussão boba, quase terminada com um cidadão de bem morto, tendo em vista os abusos cometidos pelos policiais”.

Ainda de acordo com Reginaldo, “ele acredita no trabalho policial em toda Minas”, mas “que atitudes como a dos policiais precisam ser apuradas” para não marchar a imagem da polícia.

Osvaldo foi ouvido pela Polícia Civil, passou por exames médicos e liberado após assinar um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO). A PM ainda não se pronunciou sobre o caso.

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