Câmara recua e terá apenas uma mulher na próxima legislatura
Com o aumento para 15 cadeiras na Câmara Municipal a partir do ano que vem, a representatividade feminina ficará bem abaixo da expectativa e com uma a menos comparado ao atual período.
A única parlamentar que estará no próximo mandato, será Viviane Matos, do União Brasil (UB), que obteve apenas 801 votos, bem abaixo de 2020, quando se elegeu, com 1.125. Sua vaga foi garantida através do quociente eleitoral do UB.
Mesmo com a queda na representatividade, houve grandes votações em candidaturas femininas, inclusive maiores que a de Matos, porém, sem a conquista da vaga, devido a divisão (quociente) usado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Cida Miranda (NOVO), atingiu 1.116 votos, seguida por Juliana Salles (PT), com 1.066 e Karina Marques (PSD), com 946. Cida tentou pela primeira vez. Salles obteve 2.090 votos em 2020, caindo quase 50%. Karina superou sua última eleição, onde teve 676 votos.
Outras candidatas tiveram menos de 20 votos, como Ludmilla Marques (PV) com 9, Karolina Andrade (PSOL), 11, Mari Cristina (Mobiliza), 12, Ana Paula Souza (Agir), 13, assim como Lucélia Cotta (Mobiliza). Michele Rodrigues (PV) e Erica Salgado (UB), com 15 e 17 votos para Mônica Moreira (Agir), Simone Blom (Mobiliza) e Maria Clara (SD). Amália Oliveira, do PlL, registrou 18.
Com 10 parlamentares atualmente e duas mulheres (Viviane e Juliana), o percentual feminino é de 20%. Com 15 cadeiras, não alcança nem 10%, já que seria necessário manter as duas para o número.