Cidade enfrenta dificuldades na coleta de lixo após desistência da empresa responsável

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Lixo acumulado na região do centro em dezembro de 2022, em uma das greves dos servidores da limpeza. Arquivo Portal

Muitos moradores têm percebido a falta de coleta de lixo nas portas, dia a dia, como é de praxe pela Construtora Israel, que é quem executa esse tipo de trabalho, além da capina serviços de limpeza pública.

Segundo a Secretaria Municipal de Obras e Serviços (SEMOS), que acompanha as atividades “a empresa responsável pela coleta de lixo está com dificuldades de cumprir o contrato, por questões próprias, e solicitou o encerramento”, e que os serviços serão prestados até o final deste mês.

Ainda de acordo com a SEMOS, sempre que não há cumprimento contratual, a empresa é notificada pelo órgão.

A situação de excessos de lixo nas ruas tem sido percebida desde o final do mês passado. Alguns locais da área central já passaram o finais de semana com sacolas plásticas cheias nas portas, já que não houve a passagem do caminhão aos sábados pela manhã.

Nesta terça-feira, dia 11, moradores do bairro Chácara dos Cristais sofreram com a falta de coleta na noite anterior, já que é recolhido diariamente. Ainda pela manhã, um caminhão comum fez o recolhimento, de acordo com moradores que estranharam a situação, confirmada pela prefeitura.

Contratação emergencial

O Executivo Municipal afirmou que caminhões próprios estão fazendo o trabalho complementar, visando a não parada completa do serviço, essencial para a população, e que já trabalha em uma nova licitação.

Até que o processo seja concluído, uma empresa será contratada, de forma emergencial, para que o serviço de coleta de lixo não seja tão afetado, nem interrompido. Além disso, a Prefeitura também está trabalhando com equipes e caminhões próprios. Seguimos trabalhando para minimizar os transtornos e solucionar o imprevisto.

A empresa Israel, que gerencia o serviço de limpeza urbana já foi palco de polêmicas envolvendo a chefia e funcionários, com acusações de assédios e perseguições, além de greves por melhores condições de trabalho em setembro e dezembro do ano passado.

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