Foto: Arquivo Portal

Um homem de 45 anos que estava sob custódia no Presídio de Nova Lima, morreu na manhã desta segunda-feira (4). Segundo Sejusp, o detento passou por serviços médicos nos últimos dias com mal estar. Circunstâncias da morte são investigadas.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), afirmou que o acionamento para socorro de Valter Pereira Junior, veio de outros companheiros de cela, quando ele caiu ao chão, situação encontrada pelos carcereiros. De acordo com a secretaria? os primeiros atendimentos foram feitos pela enfermeira da unidade e, em seguida, pela equipe do SAMU, que constatou o óbito.

Detento recebeu atendimento médico e psiquiátrico em dias anteriores

A Sejusp informou também que entre os dias 29/11 e 1/12, Valter sofreu mal estar e foi atendido diversas vezes pelo sistema de saúde. Primeiro ele foi encaminhado para o Hospital Nossa Senhora de Lourdes, onde foi medicado e liberado. Ao retornar para unidade prisional, recebeu atendimento psiquiátrico e foi encaminhado para a UPA, onde foi internado, medicado, liberado e encaminhado para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Do CAPS, foi encaminhado novamente para a UPA devido a febre e instabilidade hemodinâmica. Mais uma vez ele foi medicado e liberado, voltando ao sistema prisional.

O órgão não soube precisar a causa da morte do homem e informou que “o boletim de ocorrência e demais processos formais estão em andamento”.

Secretaria nega greve de fome na unidade

Ainda nesta segunda (4), houve divulgação de informações dando conta que o preso estava fazendo greve de fome e pode ter sofrido desidratação. A Sejusp informou que “não procede a informação de que os presos do Presídio de Nova Lima estão em greve de fome. A unidade segue sua rotina com normalidade”, inclusive com a alimentação.

Quanto à alimentação, informamos que não há registro de qualquer anormalidade na unidade. E que, quando há detecção de situações de descumprimento da garantia da qualidade prevista em contrato, imediatos procedimentos administrativos são realizados, que podem resultar em multas e até mesmo a perda de contrato por parte da empresa executora.

Sejusp

A secretaria afirmou ainda que caso seja identificado alimentação imprópria para consumo, “a empresa fornecedora é notificada e realiza a pronta substituição, sem ônus para o Estado”.  

Ha anos famílias de detentos apontam problemas estruturais e de lotação no presídio, incluindo condições subumanas. O número de presos não é divulgado por questões de segurança.

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