Homem é preso por estupro de vulnerável; companheira que escondeu atos também foi presa pelo crime

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A Polícia Militar (PM) prendeu na tarde desta segunda-feira (5), no bairro Balneário de Água Limpa, na região Noroeste, um homem de 37 anos, suspeito de molestar uma garota de 11 anos e abusar de duas enteadas de 15 e 11 anos. A companheira dele, de 36 anos foi presa por não denunciá-lo, mesmo tendo conhecimento dos abusos.

Toda história começou quando uma das garotas de onze anos foi até a casa de sua tia. O homem, W.E.J, que é companheiro de relacionamento da mulher a convidou para ir até seu quarto. Lá, ele começou a mostra-la fotos do seu pênis através do celular e acariciou suas pernas, se aproximando das partes íntimas da menina.

Assustada, a garotinha começou a chorar. O homem então a ofereceu R$2 pelo seu silêncio. A adolescente foi embora e contou a história para seu pai, que acionou a PM. Ao tomar conhecimento do fato, os militares foram atrás de W.E.J, e conseguiram captura-lo dando início a um novo capítulo da história.

Enteadas revelaram abusos

Segundo relato no Boletim de Ocorrência (BO), confeccionado pela PM e obtido com exclusividade pelo jornalista Luis Dutra, outra garota de 15 anos, que é enteada do homem preso informou que aos 12 anos foi abusada por ele pela primeira vez, parando somente no ano passado.

Ela afirmou que sua irmã, que tem apenas 11 anos também é vítima dos abusos, a obrigando a tocar nele e o masturbar constantemente. A própria garota relatou que além de tocar no homem, era tocada por ele.

A mãe delas, D.M.M, de 36 anos foi apontada como conivente aos crimes. Ela foi interpelada pelos militares e confirmou que sabia dos casos, mas preferiu não denunciar ás autoridades. Ela afirmou “quem em 2022 conversou com o autor na presença das filhas para que tal fato não se repetisse”.

De posse de toda a história, os militares eram voz de prisão em flagrante ao homem e sua mulher por estupro de vulnerável. Dois aparelhos celulares foram aprendidos na casa do casal para investigação. O Conselho Tutelar acompanhou a ocorrência e tomou as medidas de proteção para as crianças envolvidas.

A Polícia Civil investiga o caso.

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