João Marcelo rebate deputada sobre obra na região Norte
Área em debate é da linha férrea no Belvedere. Instituto é dar mais fluidez ao trânsito.

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O prefeito João Marcelo Dieguez (Cidadania) usou as redes sociais para criticar a deputada federal Duda Salabert (PDT), após a mesma afirmar que intervenções “não resolverá o problema do trânsito e beneficiará somente carrões dos condomínios de luxo”. Projeto prevê novas vias e um parque linear entre Nova Lima e BH.

A parlamentar afirmou ainda que as obras tem como finalidade criar uma nova saída para condomínios de luxo que foram construídos irregularmente. O prefeito vê como solução viária para o Vila da Serra e entrada para Belo Horizonte.
O projeto abrange uma área de 400.000 m ao longo de 5,2 km, sobre a antiga linha férrea que seria revitalizada. O espaço separa os bairros Belvedere, em Belo Horizonte, e Vila da Serra, em Nova Lima. A iniciativa visa formar também uma área de lazer e preservação ambiental, oferecendo um novo espaço verde para a população. Além disso, o acordo inclui melhorias na mobilidade urbana, conectando os dois bairros de forma mais eficiente.
“Afirmar que as obras de mobilidade na divisa entre Nova Lima e BH são para beneficiar “somente carrões dos condomínios de luxo” é ignorar completamente os milhares de cidadãos, gente simples e trabalhadora, que diariamente sofrem para transitar pela região. O que todos os envolvidos têm buscado, com diálogo e vontade política, é encontrar a melhor solução possível”, disse João Marcelo.
Ele apontou o gargalo também para quem vive em Raposos e Rio Acima. O trânsito no horário de pico é um problema cotidiano na região, que tem hospitais, escolas, shoppings, além de prédios comerciais, sendo importantes para o desenvolvimento social.
Duda Salabert afirmou também que haver adensamento populacional, o que foi refutado por João Marcelo, inclusive em acordo assinado com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Quilombos também seriam afetados, de acordo com a deputada.
Sobre a questão de adensamento populacional, uma das premissas assinadas no acordo do MP diz o seguinte:
- Não adensamento populacional da área no entorno dos imóveis objeto do acordo, considerando questões de mobilidade e infraestrutura.
Já a questão que envolve comunidades quilombolas será discutido no processo de licenciamento ambiental, que é feito pelo governo do estado. Não chegou nessa fase ainda.