Polícia Civil em Nova Lima ficará responsável por investigação de desmoronamento no Belvedere que vitimou quatro pessoas

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Ao todo cinco trabalhadores foram atingidos. Uma trinca foi notada com dimensões grandes.

A Polícia Civil (PC) assume as investigações para apontar causas e possíveis culpados pela queda de um barranco, em obra particular no bairro Belverdere, na manhã desta terça-feira (17). Profissionais da corporação em Nova Lima vão conduzir o inquérito.

A responsabilidade pela investigação é da 4ª Delegacia Regional, que fica no bairro Vila da Serra. Segundo um agente ouvido pelo Portal, o endereço principal da construção está em Nova Lima, por isso o inquérito será conduzido na cidade.

Ainda de acordo com o policial, já há movimentação de investigadores na área do acidente, acompanhados de servidores do Ministério do Trabalho, que deve acompanhar os trabalhos.

Uma informação importante foi divulgada no início da tarde e também confirmada pelo Portal com a PC. Trabalhadores notaram uma trinca (não se sabe o tempo) e hoje a mesma teria aumentado o tamanho. Houve tentativa de escora da mesma.

O policial afirmou porém é que “cedo demais para falar que essa foi a causa”, mas já uma linha de investigação a partir deste ponto, que foi reportado também pelo gerente da obra.

Vítimas

Quatro pessoas morreram com a movimentação de terra, sendo três já encontrados nos escombros sem vida: Zacarias Evangelista Fonseca, de 59 anos, Roberto Mauro da Silva, de 55, e Rafael Pereira Barbosa, de 35.

A engenheira Juliana Angélica Menezes
Veloso, de 30 anos, foi socorrida, inclusive com apoio aérea e levada ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII, em estado grave e não resistiu aos ferimentos.

Uma quinta vítima teve escoriações na perna e foi encaminhado ao Hospital Odilon Behrens. Pelo menos 18 militares do Corpo de Bombeiros atuaram na ação de salvamento, com apoio de uma aeronave.

A Defesa Civil de Belo Horizonte também está no local e acompanha com serviço técnico e interditou o terreno, já que pode haver novos desmoronamentos. Prefeitura de BH confirmou que o alvará do empreendimento estava ativo e em dia.

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