Polícia Civil prende sete pessoas envolvidas em assassinato e ocultação de cadáver; crime aconteceu em dezembro
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A Polícia Civil (PC) em Nova Lima, anunciou a prisão de sete pessoas, envolvidos de forma direta e indireta, em um homicídio e ocultação de cadáver, ocorrido em dezembro, no bairro Cruzeiro. Vítima tinha problemas mentais e era usuária de droga e foi morta com dois tiros na cabeça por estar “incomodando” os envolvidos, que tinham envolvimento com o tráfico de drogas.
Segundo os agentes da PC, liderados pela Delegada Lorena Rangel Almeida Dutra, as investigações começaram ainda em dezembro, e ao longo desse tempo, foram mais de 80 horas de imagens analisadas, em um “trabalho complexo”, já que a mulher de 34 anos foi morta em um local e enterrada em outro, numa cova rasa.
As investigações apontaram que ela morreu baleada, por dívidas com traficantes e por “incomodar” a mercancia de drogas devido aos surtos, advindos de um processo de depressão é esquizofrenia. O medo dos criminosos é que ela chamasse atenção e aumentasse o policiamento na região de tráfico intenso.
A vítima já era conhecida no meio policial por ser usuária de drogas e nos últimos meses de vida estava desorientada devido ao vício”, apontou a delegada Lorena. Devido aos surtos, ele estaria chamando muita atenção, o que poderia atrair e presença da polícia e atrapalhar a mercancia de droga.
O crime
“Umas participantes, uma mulher, atraiu ela (a vítima). Os traficantes deram pra mulher (autora) droga para oferecer, já com o intuito de cometer o crime. A mulher e mais três pessoas acabaram efetuando disparos de arma de fogo na cabeça da vítima”, apontou Lorena.
As investigações mostraram que a vítima foi atraída para o local do crime, com promessa de usar drogas ao chegar lá, mas não aconteceu, ja que foi morta baleada por dois tiros.
Após ser atingida, ela foi arrastada para um lugar de mata. Ainda segundo apuração do Portal, a cova foi rasa, pois a pá usada para cavar apresentava uma rachadura. O material foi apreendido durante as diligências.
Sete pessoas presas
Os envolvidos, com idades entre 18 e 30 anos, foram identificados por imagens cedidas pelo Centro Integrado de Ações Preventivas (CIAP), e com informações de colaboradores.
Três dos envolvidos têm passagens por tráfico de drogas. Os demais tinham outras anotações como cárcere privado e homicídio. Segundo a delegada Lorena, quatro participaram da emboscada ativamente.
Dois dos investigados na operação já estavam presos em unidades prisionais por outros crimes. Os demais alvos da operação foram encaminhados ao sistema prisional. Eles devem ser indicados por homicídio triplamente qualificado com agravantes: emboscada, impossibilidade de defesa da vítima e motivo fútil, podendo chegar a 33 anos de prisão.
