Profissional de apoio na educação é afastada após ser flagrada agredindo aluno com Transtorno do Espectro Autista

A Secretaria Municipal de Educação (SEMED), afastou uma profissional de apoio da Escola Emília de Lima, no centro da cidade, após a mesma ser vista por uma vizinha, agredindo um aluno de sete anos diagnosticado com autismo nível 3. As agressões aconteceram no final do mês passado. Profissional de 51 anos alegou que também foi agredida.

Uma vizinha presenciou e gravou a cena e acionou a Polícia Militar (PM) e comunicou para a direção da escola o ocorrido. Câmeras de segurança da escola também foram checadas e gravou as imagens.
A mulher (profissional) de 51 anos apontou para a PM que foi agredida e mordida pela criança. Ambos foram submetidos a exame de corpo de delito. No Boletim de Ocorrência, a vizinha apontou que presenciou socos contra o menor e violência.

A mãe do menino falou com a Record Minas e afirmou que o filho tem dificuldades de comunicação devido ao TEA, mas que informou da agressão, apontando que teria apanhado. Ela afirmou também que situações semelhantes já aconteceram anteriormente.
Segundo Joice Cristiane dos Santos, no ano passado, já havia percebido que o aluno não tinha a devida atenção, e que havia rodízio de professores de apoio para seu filho, o que não era comum. Neste ano, devido a mudanças promovidas pela própria SEMED, os professores passaram a ser profissionais de apoio, não sendo mais necessário formação profissional na área de educação.
A Polícia Civil apura o caso. A mulher pode responder por maus tratos. O Conselho Tutelar foi acionado e acompanha a situação. A SEMED disse que ofereceu acolhimento às partes envolvidas e prestou o suporte necessário conforme as tratativas específicas.
Ao jornal Sempre Nova Lima, a prefeitura ressaltou que “como consequência dos fatos, a profissional mencionada foi afastada tanto da escola quanto do acompanhamento ao aluno, e o caso segue sendo apurado pelos órgãos competentes”.