Programa Nova Renda deve beneficiar quase 6 mil famílias em situação de vulnerabilidade social

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Atendimento geral deve abranger 14% da população aponta dados do Desenvolvimento Social.

O prefeito João Marcelo, junto ao secretário de Desenvolvimento Social, Álvaro Azevedo, que é vereador licenciado, lançaram nesta terça-feita (17), a ampliação do programa local de transferência de renda para pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza.

O novo pacote de medidas prevê o pagamento de auxílio, que pode variar de 10 a 50% do salário mínimo (a depende da situação familiar), além de mais benefícios caso seja necessário. A reformulação passa de 1.155 atendimentos para 5.880, com investimentos de aproximadamente R$12 milhões do poder Executivo.

“Não é histórico pra cidade, e sim para o Brasil. Em Nova Lima estamos investindo 1% da receita pra erradicar a pobreza”, enfatizou o prefeito João Marcelo (Cidadania), que vai encaminhar para a Câmara um Projeto de Lei (PL), que obriga a aplicação de 1% anual para combater a fome e vulnerabilidade social anualmente.

A proporcionalidade dos 1% já está sendo aplicada no Nova Renda. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Social, Álvaro Azevedo, o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do bairro Cruzeiro é o que mais abarca famílias, seguido pelo Jardim Canadá. Ao todo são seis centros no município.

A princípio é um programa de transferência de renda, que vamos dar dignidade para as pessoas terem acesso ao básico e a segurança alimentar, para, a partir daí a gente consegue fazer parcerias como por exemplo o Desenvolvimento Econômico para que essas pessoas superem a vulnerabilidade.

Álvaro Azevedo

Regras para acesso

A família deve ter domicílio fixo a pelo menos cinco anos na cidade, devendo também manter crianças e adolescentes matriculados e frequentes na escola, calendário vacinal, pesagem de crianças e aderir ao acompanhamento pré-natal do SUS, dentre outras exigências.

Outro fator é o enfrentamento à evasão escolar no Ensino Médio. Caso o jovem esteja na escola, a família garante um adicional no benefício. A renda dos atendidos pelo Jovem Aprendiz não contam no cálculo para acesso ao programa de transferência.

“Isso incentiva os jovens a continuarem estudando e trabalhando no programa. O objetivo final é que a família se organize e se qualifique para conseguir renda por seus próprios meios, e que a médio prazo o benefício não seja mais necessário”, afirma Azevedo.

As famílias contempladas deverão receber o cartão nos próximos dias.

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