Suspeito de incendiar apartamento segue preso com base na Lei Maria da Penha
Júnior Peixoto, de 33 anos, segue sob custódia do Estado, após a Polícia Civil (PC) autuar o homem em flagrante, por provocar incêndio e também pela Lei Maria da Penha. Ele é apontado como suspeito de atear fogo na casa da companheira por não concordar com o fim do relacionamento.
A confirmação que ele segue preso, no Presídio local foi feita pelo jornalista Luis Dutra, em primeira mão com uma fonte da PC.
O crime aconteceu na madrugada desta sexta (24), no bairro Chácara dos Cristais. O imóvel foi todo destruído pelas chamas. Ele já havia ameaçado colocar fogo na casa, por não aceitar o fim do da relação com a mulher de 51, de acordo com familiares e era agressivo. Brigas eram constantes.
Aos militares que atenderam a ocorrência, Peixoto não conseguiu explicar o incêndio, devido ao alto nível de embriaguez. A mulher afirmou ele teria arremessado objetos contra ela em uma discussão. Ela saiu com a filha e sobrinha, e quando voltou percebeu o apartamento já com chamas.
Além de poder ter provocado o incêndio, o mesmo travou a entrada de qualquer tipo de ajuda, com objetos atrás da porta. Foi necessário arrombamento para os trabalhos de extinção dos focos.
Para o crime de causar incêndio, expondo terceiros a perigo, a reclusão pode de três a seis anos, e multa. Já a aplicação da Lei Maria da Penha (que não se enquadra somente em agressão física), a detenção de 3 meses a 2 anos para reclusão de 2 a 5 anos e multa.