Usuários precisam fechar via para entrar em ônibus intermunicipal

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Foto: Internauta

Que a qualidade do transporte público de responsabilidade do governo do estado vai de mal a pior não é segredo para os moradores da região, com relatos diários de quebras, demoras, superlotação e não cumprimento de horários. Usuários do bairro Cabeceiras tiveram de interromper a passagem dos coletivos para adentrar em um deles na última terça-feira (27).

O relato é da Elaine Cristina, de 43 anos, que mora próximo da estação Cemig, no bairro Bela Vista, região do Cabeceiras (Norte). Ela conta que chegou no ponto às 6h:15, como de costume diariamente pra ir ao trabalho, mas que até 7h:10, todos os ônibus linha 3832 passaram direto, sem parar, mesmo com o sinal dela e outros usuários sinalizados.

De acordo com Elaine, os motoristas passavam fazendo sinal com as mãos, um movimento alegando que os coletivos estariam cheios. O mesmo aconteceu com a linha 3831, o Executivo, que segundo ela, apresenta pingueira na parte interna, devido ao ar-condicionado.

Cansados da demora e já atrasados para os compromissos, e vendo mais um ônibus já na pista da esquerda para não parar, os usuários pararam em frente ao coletivo, impossibilitado ele de seguir em frente para poder abrir a porta. No vídeo é possível ver que os moradores quase foram atropelados por carros de passeio na pista direita.

“O motorista não quis abrir a porta, alegando que o ônibus estava cheio. Após cinco minutos de bate boca, o mesmo resolveu abrir a porta para as pessoas entrarem. Como já era de se esperar, foi constatado que tinha espaço para o motorista levar mais pessoas”, aponta Elaine, que está revoltada com a falta de respeito, que já vem ocorrendo faz um tempo.

“Não é de hoje que os motoristas da Saritur passam direto pelo nosso ponto de ônibus, muito cheios e condições também péssimas com assentos quebrados, o ar do executivo sempre está pingando nas pessoas”, afirma.

Lembrando que neste ano, com o reajuste, os coletivos passaram a custar R$8,95 (linhas convencionais) e R$ 11,50 para Executivos, porém as reclamações aumentam junto ao valor.

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