Via Ouro deverá ampliar horário e linhas dos coletivos com aprovação de subsídio
Empresa deverá “adequar frota de acordo com público, aponta Executivo Municipal.
Foto: Coletivo Via Ouro/ Arquivo Portal.
Após aprovação, na noite desta quinta-feira (14), por parte do Legislativo e sanção da Lei pelo prefeito João Marcelo, que vai garantir tarifa única para o transporte público municipal, a prefeitura divulgou mais detalhes da proposta.
O texto da lei, que entra em vigor no dia 1º de agosto, garante repasse á concessionária do transporte municipal, que deve ser de R$1,5 milhões ao mês. De acordo com a prefeitura, o valor virá “dos saldos, superávit e excessos de arrecadação” e “que não há, neste momento, expectativa de aumento de nenhum imposto para custear a operação”.
Novas linhas e horários
De acordo com o Executivo Municipal, em contrapartida ao investimento público, a Via Ouro, atualmente responsável pelo transporte local, “a empresa deverá aumentar o número de linhas de acordo com a ampliação da demanda de passageiros”.
A aplicação por parte da prefeitura prevê também a redução do custo da passagem no bolso do cidadão, incentivo à contratação
de mão de obra local, melhoria da mobilidade urbana na cidade e economia para a Prefeitura no pagamento mensal de passagens de atendimento escolar, vale-transporte de servidores e programas sociais
BH também tem repasse e cria canal para reclamação
A capital mineira pagou na última segunda-feira (11), a 1ª parcela de subsídios às empresas de ônibus, no valor de R$ 90 milhões e R$ 4,3 milhões aos suplementares. Por lá, o valor total será de R$237,5 milhões. A lei, também discutida pela Câmara de BH, prevê que aumento na oferta de viagens em dias úteis em, no mínimo, 15% em comparação a março do ano passado e retomar o transporte público em horário noturno aos níveis pré-pandemia, entre novembro de 2019 e janeiro de 2020.
A PBH criou um canal no WhatsApp para recebimento de mensagens de passageiros, que podem relatar problemas e denúncias, inclusive a não circulação dos coletivos propostos.
De acordo com a PBH, deverão ser realizadas 21.708 viagens e a fiscalização caberá ao Centro Integração de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), fiscais nas ruas e nos terminais de ônibus da cidade. O subsídio será suspenso caso haja descumprimento das determinações.
